Era uma vez um circo. Tinha muito em comum com outros circos, mas os excedia em atenções e liberalidades com a platéia. Periodicamente, por exemplo, a platéia agendava espetáculos particulares. Os mais requisitados para esses shows exclusivos eram os domadores de feras e malabaristas, mas invariavelmente havia uns palhaços no meio da moçada.
Eis que, um belo dia, a bailarina, sentimental e geniosa, decide inverter a ordem dos fatores. De agora em diante, quem marca o show somos nós. A bailarina, o equilibrista e o bobo nomeiam alguns palhaços para levar a cabo sua grande idéia. O circo tem dois personagens exclusivos, o homem-sabão e a mulher-quiabo, mas eles só observam a movimentação. Não participam da novidade. De tempos em tempos, convidam todos para as quintas temporadas da turnês.
A platéia se rebela. Que idéia ditatorial é essa de marcar a hora do show?! Alguém por acaso já ouviu falar em horário de cinema, teatro ou mesmo de médico?! Escândalo! Nada disso!
Confusão formada. A bailarina se desespera, culpa a dona do circo, grita, uiva e rodopia. Acaba a revolução. O cliente é quem tem razão. E os palhaços, bem... tomam mais uma vez...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
hahahaha e assim que publiquei um post sobre um circo apareceu uma propaganda de uma faculdade! piada sensacional, esse google é demais!
beijos aos palhacitos queridos!
testando...
Postar um comentário