domingo, 12 de abril de 2009

it runs in the blood

Outro dia, refletindo sobre esse meu jeitinho doce e meigo de ser, de repente, me dei conta de que o sarcasmo é congênito.

Uma sobrinha, perto dos dois anos, estava aprendendo a falar ao telefone. Muito prática e direto ao ponto, pegava o aparelho, botava no ouvido e disparava:

“Alô? Beijo, outro, tchau!”

Depois falam que eu é que sou muito pragmática!

Mas a verdadeira genialidade demora a se manifestar... Quinze anos depois, chega à casinha da montanha e observa: “mãe, olha aquela lagartixa gorducha e sem rabo!”

“é um perereca, filha...”

A outra sobrinha, por volta dos três, entrou na sala comendo uma banana quando a mãe recebia umas visitas. Poucos minutos depois, voltou comendo outra banana. Minha irmã fez o comentário brilhante:

“Filhinha! Comendo outra banana?!”

Dispara a menina, sem pestanejar:

“Não, é a mesma! É que eu desengoli, montei e estou comendo de novo”

2 comentários:

Anônimo disse...

Não se esqueça da outra pérola da fernandinha...fim de semana na casa da vó (nossa mãe)que, não sabendo como "acalmar" a pimentinha, deu montes de lápis de cor, que ela habilmente tratou de usar todos ao mesmo tempo, fazendo um tremendo emaranhado. Pronta a obra prima ela pergunta p/ avó: Tá bonito? e a vó: Tá lindo!!! O que é? e a resposta, prontíssima: Ora, é uma arco íris que o vento embaralhou!!! Sensacional!!!

A Autora do arco íris embaralhado! disse...

Nao devemos subestimar as crianças...rsrsrs...